sexta-feira, janeiro 29, 2010

2012 ou Cartões de Crédito?

Feliz Ano novo! Acabei de festejar a passagem de ano recentemente e estou num estado de ressaca bastante propicio a escrever no nosso belo blog. Vivemos num mundo inóspito onde se torna imperativo ser perfeito ao que respondo, quando me questionam se vejo bem, que estou sem net. Cada vez mais a fantasia domina o nosso dia-a-dia, transformando-nos num povo caótico e totalmente aleatório sem rumo nem consciência global de harmonia e irmandade mas não faz mal porque temos sempre um MacDonalds quentinho para ir comer um cheese caso nos dê a larica. Isto agora com o taiti todo fodido é só cotas a olharem para a televisão como se tivessem a ver o ultimo furor do Steven Spielberg a dizer "Coitadinhos" como se não fosse mesmo realidade e as pessoas não tivessem a passar mesmo fome mas vá lá, lá mandam umas embalagens de arroz porque naqueles lados também só se come arroz e faz bem. O meu adjunto agora tem a mania que é design ou o caralho então já não sabe o abecedário, já não é capaz de juntar quatro palavrinhas e dizer uma merda com jeito mas vá lá, pelo menos ainda não se curtou com um x-acto a fazer uma maquete para as aulas daquele buraco de esgoto a que ele chama escola. Caricias fofurentas para os leitores que nos acompanham obcecadamente, por favor parem de mandar tantas cartas.

terça-feira, janeiro 31, 2006

Sexo intenso ou Jogos antigos?

Muitos dos meus amigos - conhecidos, será a expressão mais correcta - não compreendem a dor de ser canhoto. Pois é, com certeza o estimado (mas não inteligente) leitor nunca terá parado um minuto para pensar neste caso, que afecta milhões de indivíduos ao redor deste pequeno, porém não literalmente quadrado, mundo. Diariamente transeuntes são apedrejados e seguidos por multidões de ancinho e tochas incandescentes na mão a gritar “Morte ao canhoto, morte ao canhoto” perante florestas e riachos. Na sociedade actual, ao contrário do que se pensa, não são os mais fortes que sobrevivem. É a maioria. E como a maior parte das pessoas são pouco inteligentes (ou, para ser mais simpático, burras como o caralho) receiam e chegam mesmo a odiar seres superiores tanto intelectual como fisicamente. Num planeta onde a droga é consumida cada vez mais e mais por policias que a apreendem, vê-se pitas a escrever “ler? ixO eh pa crOmox” no Hi5 e Zorbas (é de sonho!) a utilizarem expressões ridículas (que não lembram nem ao Nosso Senhor, Jesus Cristo) enquanto mostram fotos em tronco nu e é tão provável concluir a incessante procura pela alma gémea de cada um tal como a probabilidade da inesperada neve que caiu este fim-de-semana passado na nossa pacata cidade, Caldas da Rainha, que me fez acordar de alvoroço no domingo de manhã (ressacado, como o caralho) e mandar com a puta que a pariu a minha irmã ao berrar “Francisco, Francisco, vem ver isto rápido”, pensando que ela tinha uma aranha ou qualquer animal semelhante (com muitas patas e bem pequeno e inofensivo) no quarto. Relendo calmamente a frase anterior, reparei que é de difícil leitura e provavelmente não faz sentido nenhum. Porém, decidi não dizer nada e deixar o tão ingénuo leitor na dúvida da sua inteligência, concluindo que (e passo a citar o meu cérebro): “Ser canhoto é mesmo fodido”. Beijinhos fofos ou, como dizem os Holandeses quando vão a Itália, baci.

terça-feira, novembro 29, 2005

Instituto Politécnico de Leiria ou Clássicos dos anos 50 e 60?

Acordo ao ser banhado por um forte raio de sol e levanto-me oscilando por entre a inércia que me atordoa e o devaneio acerca de batatas fritas com molho que tive. Ai, aquele molho cor-de-rosa, uma imensidão de sabor entrelaçado com a descoberta de novos sentimentos referentes ao achado carnal interior ou mesmo o clérigo pudico e nervoso que está dentro de cada um nós a todo o instante. Dirijo-me à porta numa eterna graciosidade e, num passo de ballet, tropeço no tapete, escorregando e batendo com os cornos no chão. Infinitas teorias se agregaram ao meu pensamento nesse preciso e impar momento. Porque razão a democracia actual não funciona, sendo a nossa nação um espaço inóspito e adverso? Será que alguma vez os espaços verdes, já tão poucos, iram desaparecer tornando-se o nosso planeta inabitável? Contudo, apenas consegui soltar um breve, porém forte, “FODASSE” seguido de um “C’um caralho!” atrapalhado e talvez mesmo até um pouco peculiar. Abri a porta vagarosamente e dirigi-me à casa de banho. Segurei a escova de dentes ao não conseguir deixar de reparar o meu reflexo no espelho. Jubilei ao perceber o quão sublime sou. É estranho pensar em tanta incorrecção existente neste globo quando nós (leia-se “Os perfeitos”) somos contemplados com um discernimento colossal, uma alento imaculado e um físico digno. Além do meu descomunal falo, qualquer indivíduo que me conheça sabe que é impraticável ter comigo uma interlocução não baseada em alguma eventualidade cultural ou científica. Apesar de tudo não consigo deixar de repartir com vocês o conhecimento passado a mim pelo meu caro e respeitado ensinador de Física: “Vocês comigo não embicam” e “Estou confrangido!”.

Boa vida.

domingo, novembro 06, 2005

Rolha de tinto ou modem a 56k?

Entrei e subi aquela escadaria que dava à tua casa. Penetrei os teus aposentos e meus olhos encheram-se de alegria apenas por te ver. O teu quarto forrado de memórias e recordações. E foi então que algo me atingiu. Uma ideia acerca de algo fascinante. Os amendoins. Ai, frutos secos deliciosos que normalmente contêm duas sementes, podendo ter três ou apenas uma. O modo como são cultivados com o carinho e amor de mulheres vestidas de trapos, com maridos que se recusam a trabalhar para ir jogar dominó numa esplanada de café. Cumprimentei-te e abriste a gaveta posterior da secretária do teu computador para retirar de lá dentro algo que eu achei que fosse cartão para filtros. Entregaste-mo e li “Jack Johnson”. Obviamente fiquei sem palavras. Pensei em mil e uma frases diferente que pudesse dizer mas nada parecia gratificante o suficiente. Foi então que clamei: “Sabias que o sabor do esperma pode ser melhorado comendo frutas tal como a manga? Li num site”. Levantaste o sobrolho mas nada disseste. Sentamo-nos à frente do teclado e discutimos pela noite fora o traseiro de inúmeras raparigas e o peito avantajado que fulana X rapidamente desenvolveu. Dizem, os mitos urbanos, que o frango contém hormonas que fazem crescer o peito das cachopas. Isso explica bastantes coisas, tal como o sucesso do “João dos Frangos” e o “Xaneca” (entre outros).
Ah, que momentos tão bons.

A ti, Nolascozinho. Espero que estejas melhor da tua ressaca e que nunca mais vás parar ao hospital por causa de algo relativo a álcool.

terça-feira, outubro 25, 2005

Quadros em branco ou pianos de cauda?

Neste dia em que o sol já não radia, questiono-me e interrogo-me acerca de duas crises existenciais que recentemente me afectaram. Porque é que a numeração árabe é estipulada desta forma e como se resolverá a situação Geopolítica Ocidental relativa à pobreza e fome nos países subdesenvolvidos da União Europeia. Como claramente uma delas não tem interesse nenhum, por exclusão de partes discutirei a outra com vocês, meus caros leitores:
Quem é que se lembrou de sete ser 7 e não “Cabinla” ser “%”? Eu posso estar a pensar no nosso actual algarismo nove e querer escrever “Pimbico” e numera-lo como “ذ” fazendo, para mim, todo o sentido. Logo, podia ter algo do género “& x # x „” e ao elevá-lo ao quadrado (e porque não ao triangulo?) o resultado ser exactamente igual ao elemento absorvente da multiplicação: O pluntse. E porque razão é que eu escrevi “x” como vezes se podia ser “f” para kilam? Algo que também me perturba é o meu camarada Jota, nas suas recentes descobertas sexuais tardias, ter concluído que a pelagem púbica é perfeitamente natural e a masturbação para além de favorável ao corpo produz um belo esfoliante facial (pelo que me constou da boca do próprio).
Talvez esteja errado ao afirmar tal citação mas como a aceleração é medida em metros por segundo ao quadrado insisto: Boa noite.

Parabéns DS. Mantêm-te vivo e próximo de nós. Precisamos da tua visita diária para dar mais Visitors ao Blog.

domingo, outubro 16, 2005

Putas em liberdade condicional ou perguntas retóricas?

Sinceramente, gostava de saber porque é que existem aulas às 8.25 da manhã se só servem para nos tirar da cama para ir dormir numa cadeira desconfortável apoiados sob uma secretária riscada. E porque carga de água, alguém me diga, porque é que eu ando com umas meias – de cano curto – na mochila.
Depois de outra noite passada na Discoteca Green Hill (a discoteca do momento, onde a noite acontece) repleta de pitas (literalmente) cheguei à conclusão (mas porque caralho é que eu estou a abrir tanto parêntese?) que as festas da ESAD dão cinquenta mil milhões de infinitos a zero a qualquer noite na Green Hill (a discoteca do momento, onde a noite acontece).
Também acho importante realçar que a erva faz mal ao estômago e que acho piada quando as gajas dizem que não querem curtir connosco porque são nossas amigas e nós pensamos (e passo a citar) “Estou-me mais é a cagar para a amizade fodasse! Eu quero é comer-te CARALHO!”.
Ontem estava tudo bêbedo no Daikiri e não sei porque. Não conheço ninguém que tenha feito anos ou dado uma festa de qualquer género. Talvez fosse a festejar a vitória do Benfica e os Portistas a festejar a puta de cabeçada que o cabrão do preto deu na cabeça do outro cona.
Sem mais nada a reportar, despeço-me com um conselho: Não faças aos outros aquilo que não gostas que te façam a ti!

domingo, outubro 02, 2005

Master or Slave?

Se há coisa que mais me chateia do que pessoas que são anti qualquer coisa (exacerbadamente) são pessoas – normalmente pitas – que usam a palavra “imenso” por tudo e por nada. É que irrita mesmo estar a tentar ter uma conversa com uma rapariga que até é gira e tem umas mamas engraçadas e deparar-se com frases do género “Gosto imenso de calças tops da bershka. Mas adoro imenso a Joana”… Mas com um caralho… o que é isto? Onde foi parar o “muito”, “bastante”, “demasiado” e tantos outros sinónimos que dão uma certa graça misturada com um toque de requinte à oração? É isso e, à parte a minha situação perante cortar os pulsos e largar as drogas pesadas, estar na praia às sete da tarde a rapar um briol do caralho só para ver a merda do por do sol. Mas qual é a piada? Eu, tendo dezassete anos, já passei por mais de seis mil dias e noites e acham que ainda sinto algum fascínio a ver uma merda dessas? E depois a menina do João Olivença ou Olivenca ou o caralho tem medo de entrar no mar só por estar uma ligeira corrente Norte-Sul. Não há condições para um génio desenvolver a sua mente, pah! E depois uma pessoa acha que o camaroeiro só vende camarões mas afinal aquilo vende é imperial e pronto lá vamos todos para lá. É tão giro olhar fixamente para calças cor-de-rosa…